Psicologia

O Centro de Terapia Intensiva (CTI) é um ambiente hospitalar de alta densidade tecnológica, voltada para o tratamento de pacientes criticamente doentes e que estejam em risco de vida, mas com possibilidade de reversão. Ao longo dos anos, observa-se uma mudança no perfil dos pacientes admitidos nessa unidade, muitas vezes já em fase terminal de doença, configurando alguns dilemas éticos. Por suas características, o CTI gera sentimentos de ansiedade e temor da morte no paciente e em seus familiares, com impacto também na equipe assistencial. O trabalho da Psicologia desenvolve-se numa perspectiva multi e interdisciplinar e volta-se para o cuidado e abordagem dos aspectos psicológicos ou subjetivos do paciente e sua família que se apresentam durante o processo de adoecimento, visando acolher, minorar e dar suporte ao sofrimento e às intensas angústias decorrentes da hospitalização em um ambiente marcado por uma rotina intensa e pelo medo da morte.
A atuação da Psicologia está voltada para a interconsulta junto à equipe e o favorecimento da comunicação entre todos os sujeitos envolvidos – paciente, família e equipe – de maneira estrutural a fim de ajudar no enfrentamento da crise presente no adoecimento e hospitalização, cujos desfechos podem ser tanto a recuperação quanto o agravamento da doença, morte e luto, ajudando o paciente e sua família a participarem o mais ativamente possível em seu processo saúde-doença. Há especial atenção aos cuidados voltados ao fim da vida do paciente, com inspiração na filosofia dos cuidados paliativos que visam a melhoria da qualidade de vida de pacientes e familiares que vivenciam doenças ameaçadoras à vida. Outras atividades presentes no escopo da Psicologia nesse ambiente são: preparação do paciente para pré e pós-operatório, preparação para exames, identificação de transtornos mentais relacionados ao processo de adoecimento, avaliação e tratamento de quadros psicorreativos, fantasias e angústia de morte, ansiedade diante da internação.
O CTI do HUCFF está dividido em CTI Geral e CTI – unidade coronariana – cada um com 9 (nove) leitos e ambos com leitos clínicos e cirúrgicos. A rotina da Psicologia no CTI Geral e Unidade coronariana do HUCFF se dá às segundas-feiras e quartas-feiras de 11h às 17h e conta com a participação de cinco psicólogas (staff, residente e alunas do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF / UFRJ). No CTI a Psicologia atua com a assistência direta ao paciente, à família, e em interconsultas com a equipe. Os usuários podem solicitar atendimento pessoalmente no CTI. Já a equipe multiprofissional pode solicitar tanto pessoalmente quanto por meio de pedidos de parecer.
Responsável: Suely Oliveira Marinho
Atualmente as enfermarias do Serviço de Doenças infectocontagiosas e parasitárias (DIP) possuem 25 leitos com as seguintes clínicas: neurológica, dermatológica, DIP geral, DIP isolamento, DIP Covid e DIP Covid isolamento. A DIP geral possui pacientes com a forma grave de doenças infecciosas, como o HIV, por exemplo. Em geral o abandono do tratamento feito com os retrovirais – ou a irregularidade destes – é o principal motivo que leva os pacientes a internação. Nas enfermarias DIP isolamento, internam os pacientes infectados com bactérias multirresistentes, como ERC, Cianobactérias e Bacilo de Koch. Na DIP Covid isolamento são internados pacientes com o agravamento da infecção por covid-19 e que ainda transmitem o vírus. Já nas enfermarias DIP covid gerais, ficam os pacientes que não transmitem mais o vírus, mas que ainda necessitam de cuidados em função das sequelas deixadas pela infecção. Neste cenário, a Psicologia atua oferecendo acolhimento e escuta qualificada aos pacientes internados e a seus familiares. A condição e internação traz sentimentos adversos como a incerteza, ansiedade, fragilidade, vulnerabilidade e o medo. Para além de um corpo que luta contra uma infecção oportunista existe um sujeito, uma história. É a partir desta perspectiva que a Psicologia busca atuar, dando voz aos sujeitos e fornecendo suporte às suas angústias.
O trabalho da Psicologia na enfermaria da DIP se integra ao trabalho da equipe multiprofissional. Pessoalmente ou por meio de pedidos de parecer, os profissionais das diversas áreas que lá atuam podem solicitar avaliação e acompanhamento psicológico para pacientes que apresentam algum tipo de sofrimento relacionado ao processo de adoecimento/internação ou dificuldades em aderir ou dar continuidade aos tratamentos em curso. Além disso, o Serviço de Psicologia realiza busca ativa em todas as clínicas localizadas com o objetivo de apresentar o Serviço de Psicologia aos pacientes, bem como colocá-lo disponível a todos os pacientes que desejarem este tipo de acompanhamento durante a internação. O acolhimento é pontual e frequentemente se encerra com a alta do paciente. Entretanto, caso haja a necessidade de um trabalho continuado com a Psicologia, são feitos encaminhamentos para que o paciente possa dar continuidade ao processo terapêutico. Em alguns casos, quando as questões que se relacionam diretamente com o adoecimento/internação do paciente ainda reverberam no tratamento pós alta, há a possibilidade de acompanhamento psicológico ambulatorial. A rotina psicológica na enfermaria da DIP se desenvolve às quartas-feiras e aos sábados com a participação de uma psicóloga do staff e de uma psicóloga do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF / UFRJ.
Responsável: Viviane Bagile Areas
Atualmente a Clínica da Dor e Cuidados Paliativos do HUCFF é um setor do Serviço de Clínica Médica. A equipe é composta por seis profissionais fixos, sendo: quatro médicos e uma psicóloga. Além disso, o setor ainda conta com a assessoria de dois consultores, ou seja, profissionais de outro serviço que prestam assistência ao setor em horários pré-determinados, sendo uma assistente social e uma enfermeira. Além desses profissionais, também participam dos atendimentos os alunos do Curso de Aperfeiçoamento em Cuidados Paliativos oferecido pela clínica, os internos do curso de medicina e residentes dos programas de Clínica Médica e Geriatria. O serviço presta assistência através de dois programas: o de Dor Crônica e o de Cuidados Paliativos. O Programa de Dor Crônica atende em seu ambulatório pacientes com dores crônicas refratárias não oncológicas (internos e SISREG). Os pacientes são atendidos por tempo limitado, a partir de um protocolo transdisciplinar focado no controle farmacológico e não farmacológico da dor. Há resposta a pareceres nas enfermarias no hospital.
Já o Programa de Cuidados Paliativos oncológicos assiste pacientes encaminhados pelos serviços de oncologia e onco-hematologia do HUCFF para acompanhamento conjunto visando o controle de sintomas de ordem biopsicossocial e espiritual, em uma proposta transdisciplinar. Há também resposta a pedidos de parecer nas enfermarias do hospital.
No Ambulatório de Clínica de Dor a participação da Psicologia se dá no atendimento individual breve voltado para reabilitação psicossocial e no desenvolvimento de estratégias cognitivas, comportamentais e emocionais para administração da dor. Já no ambulatório de Cuidados Paliativos a Psicologia faz atendimento individual breve a família e ao paciente, com foco na elaboração do luto antecipatório e no sofrimento emocional relacionado à doença e ao tratamento. Em ambos os ambulatórios a Psicologia participa da avaliação multiprofissional dos usuários. A rotina da Psicologia na Clínica de Dor e Cuidados Paliativos funciona as segundas, quartas e sextas-feiras, de 8h às 17h, no 2º andar do ambulatório do HUCFF.
Responsável: Raquel Alcides dos Santos
As enfermarias do Serviço de Clínica Médica atendem pacientes adultos com problemas de saúde que não necessitam de cirurgia ou cuja natureza ainda não tenha sido diagnosticada. Caracteriza-se também por atender uma ampla gama de quadros médicos com variáveis graus de gravidade e complexidade. Em decorrência disso, as reações psicológicas à doença e à hospitalização também são múltiplas, o que requer do psicólogo uma utilização mais versátil de seu repertório técnico a fim de prestar o cuidado adequado.As enfermarias de Clínica Médica se destacam como uma das principais áreas de atuação da Psicologia no HUCFF em função das atividades da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde e dos frequentes pedidos de parecer dirigidos a este Serviço.
A Psicologia participa das discussões dos casos clínicos nos rounds e contribui no sentido de subsidiar decisões relacionadas às condutas a serem aplicadas junto aos usuários. Também realiza busca ativa a fim de identificar demandas e necessidades de acompanhamento psicológico ao longo da internação e, eventualmente, após a internação. A Psicologia atende as solicitações feitas pela equipe multiprofissional pessoalmente ou mediante pedidos de parecer. Tanto os pacientes quanto os familiares são contemplados nestas ações. Ao oferecer escuta e facilitar a comunicação, a Psicologia contribui para promover atenção integral e corresponsabilidade entre paciente, família e equipe multiprofissional.
A presença da Psicologia se dá de modo distinto em cada enfermaria. Os psicólogos residentes participam da rotina multiprofissional avaliando e acompanhando os usuários nas enfermarias 9B/07, 9C/01 e 9C/05 (Geriatria). Já psicóloga do staff, acompanhada de uma psicóloga aluna do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF / UFRJ, faz busca ativa e responde aos pedidos de parecer na enfermaria 9C/13. Nas terças, quartas e sextas-feiras acontece a rotina psicológica multiprofissional, enquanto nas segundas-feiras e sábados a rotina é realizada pela staff e pela especializanda.
Responsável: Luiza Rodrigues Martins
Atualmente as enfermarias do 5D possuem 25 leitos com as seguintes clínicas: neurológica, dermatológica, DIP geral, DIP isolamento, DIP Covid e DIP Covid isolamento. Dessas, a DIP (Doenças infectocontagiosas e parasitárias) é a clínica com o maior número de pacientes internados nas enfermarias do andar. A DIP geral possui pacientes com a forma grave de doenças infecciosas, como o HIV, por exemplo. Em geral o abandono do tratamento feito com os retrovirais – ou a irregularidade desse – é o principal motivo que leva os pacientes a internação. Nas enfermarias DIP isolamento, internam os pacientes infectados com bactérias multirresistentes – ERC, Cianobactérias eBacilo de Koch, por exemplo. Na DIP Covid isolamento são internados pacientes com o agravamento da infecção por covid-19 que ainda transmitem o vírus; já nas enfermarias DIP covid gerais, ficam os pacientes que não transmitem mais o vírus, mas que ainda necessitam de cuidados em função das sequelas deixadas pela infecção.
Neste cenário, a psicologia atua oferecendo acolhimento e escuta qualificada aos pacientes internados e a seus familiares. A condição e internação traz sentimentos adversos como a incerteza, ansiedade, fragilidade, vulnerabilidade e o medo. Para além de um corpo que luta contra uma infecção oportunista existe um sujeito, uma história. É a partir desta perspectiva que a psicologia busca atuar, dando voz aos sujeitos e fornecendo suporte às suas angústias. O trabalho da psicologia no andar integra uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, assistente sociais e terapeutas ocupacionais. Através dos pedidos de parecer, profissionais de diversas áreas podem solicitar avaliação e acompanhamento psicológico para pacientes que apresentam algum tipo de sofrimento relacionado ao processo de adoecimento/internação ou mesmo para aqueles que, por alguma razão, possuem dificuldade de aderir ou dar continuidade aos tratamentos que realizam. Além disso, o Serviço de Psicologia realiza semanalmente o trabalho de busca ativa de todas as clínicas localizadas no 5D. O objetivo é apresentar o serviço aos pacientes bem como colocá-lo disponível a todos os pacientes que desejarem este tipo de acompanhamento durante a internação. O acolhimento é pontual e se costuma encerrar-se com a alta do paciente. Entretanto, caso haja a necessidade de um trabalho continuado com a psicologia, são feitos encaminhamentos para que o paciente possa dar continuidade ao processo terapêutico. Em alguns casos, quando as questões que se relacionam diretamente com o adoecimento/internação do paciente ainda reverberam no tratamento pós alta, há a possibilidade de acompanhamento psicológico ambulatorial.
Psicóloga: Viviane Bagile Areas
A Oncologia, e mais especificamente, a Onco-Hematologia, é uma especialidade médica que envolve aspectos complexos – físicos, psicológicos, espirituais e sociais – desde o aparecimento dos primeiros sintomas, recebimento do diagnóstico, início do tratamento até o a posteriori. A Psicologia se faz necessária para a prevenção de agravos dos fatores de adoecimento psíquico, para possibilitar recursos na melhora da qualidade de vida e na adesão ao tratamento. A princípio – e de forma imprescindível para o cuidado – é preciso reconhecer tais aspectos e dar lugar a eles durante todo o processo, não só ao paciente/família como a toda equipe de saúde envolvida.
O psicólogo na enfermaria Onco-hematologia precisa ser capacitado para exercer o trabalho de cuidado integral, levando em consideração os sofrimentos variados que podem emergir, exemplificados pelo conceito de “dor total”, muito utilizado nesta área. O trabalho requer habilidades para intervir através do acolhimento frente ao risco à continuidade da vida (luto antecipatório). Requer também habilidades de comunicação, principalmente devido aos efeitos desta, que podem facilitar ou complicar o bem-estar de pacientes, familiares e profissionais. A atuação é construída com o trabalho interdisciplinar. O psicólogo contribui com a sua expertise relativa à questão uma vez que os acontecimentos da morte e do morrer precisam ser refletidos e analisados concomitantemente com o trabalho na prática.
Na enfermaria, a técnica mais utilizada para os atendimentos no leito compreende as características da psicoterapia breve, pois se leva em consideração as características do contexto hospitalar, incluindo situações de urgência, tempo impreciso de internação e a fragilidade psíquica diante de alterações físicas causadas pela doença e tratamento. No ambulatório, após uma avaliação inicial que pode abarcar mais de um atendimento, o psicólogo identifica se há a presença de requisitos para a absorção do paciente, sempre analisando e focando a interseção entre o sofrimento psíquico e as interfaces do processo de adoecimento e tratamento.
A rotina da Psicologia se desenvolve às segundas e quartas-feiras. Consolida-se com a participação da psicóloga do staff e de três alunas do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF / UFRJ que, além de realizarem busca ativa na enfermaria como parte da rotina, atendem a solicitações da equipe multiprofissional feitas através de pareceres, pedido verbal ou via WhatsApp. O contato verbal é priorizado pela equipe da Psicologia, pois se considera um recurso de maior integração entre os profissionais e possibilita melhor compreensão do caso. Os próprios pacientes também podem demandar o atendimento através de algum profissional. A rotina também compreende atendimento ambulatorial, quando médicos hematologistas ou os próprios pacientes através de outros profissionais solicitam.
Responsável: Natielle da Cunha Rocha
Aquele que ingressa na Enfermaria Psiquiátrica em um momento de crise, seja ela determinada por condições orgânicas ou psíquicas, conta com o acolhimento de uma equipe multidisciplinar de cujo desafio participa o psicólogo. Através de sua escuta e intervenção, busca-se reconhecer os determinantes da crise, criar condições favoráveis ao trabalho psíquico necessário à sua travessia, bem como garantir a continuidade do cuidado e o resgate dos laços eventualmente atingidos por sua irrupção. A interlocução permanente com os demais profissionais que compõem a equipe, a intervenção junto aos familiares e a identificação de recursos territoriais que possam servir de suporte após a alta hospitalar são também parte fundamental da atuação da psicologia no desafio de evitar, quando possível, novas internações e de favorecer a reinserção social daqueles que recebemos.
Além do atendimento ao leito de todos os pacientes internados, a Psicologia conta com a área de convivência da Enfermaria para suas intervenções. O round reúne a equipe às quintas-feiras, às 10h30, na sala de reuniões do Serviço de Psiquiatria e Psicologia Médica. A rotina da Psicologia acontece às segundas, quartas e quintas-feiras e conta com a participação de uma psicóloga do staff, um psicólogo da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde e dois psicólogos alunos do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF / UFRJ. Estes podem ser encontrados no Posto 6F ou contactados pelo telefone 3938-6201.
Responsável: Silvia Thereza Venturini da Costa
O Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo (NETT) iníciou suas atividades em agosto de 1999, o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, através de Portaria da Direção Geral, passou a adotar uma política gradativa de sensibilização da comunidade quanto aos efeitos nocivos do tabagismo no ambiente de trabalho. Em fevereiro de 2003, foi criado o NETT, através de Portaria conjunta entre o HUCFF e o Instituto de Doenças do Tórax (IDT).
Tendo em vista a natureza multifatorial do tabagismo, a assistência ao fumante que deseja ou precisa parar de fumar, é feita através de uma equipe multidisciplinar (pneumologista, psiquiatra, clínico, enfermeira, psicóloga), com atendimento individual e sessões de terapia em grupo; com periodicidade semanal, quinzenal e mensal de acordo com a fase do tratamento; os grupos são conduzidos por um profissional com treinamento em abordagem intensiva do tabagismo e com experiência em terapia cognitivo-comportamental.
A Psicologia está inserida no NETT desde 2003. Dentre as atividades realizadas destacam-se campanhas de conscientização e sensibilização, prevenção, capacitação, ensino, supervisão, pesquisa e tratamento para cessação do tabaco. Participa de todas as etapas do programa, realiza a entrevista inicial, que é individual e orientada para a história do uso do tabaco, para as consequências do consumo, para os aspectos referentes a tratamentos anteriores e à avaliação do estágio motivacional para o tratamento. Após a avaliação médica e psicológica, o paciente é incluído em um grupo terapêutico. Ao término das sessões e tendo parado de fumar, o paciente é incluído em um grupo de manutenção, com revisões mensais, para a prevenção da recaída, até completar um ano sem fumar.
O psicólogo também apoia no desenvolvimento de recursos individuais que ajudem o fumante a lidar com a dependência da nicotina e motiva o enfrentamento de possíveis situações difíceis que terá que enfrentar, ao longo da vida, sem voltar a fumar.
Parar de fumar e se manter em abstinência não é um processo fácil, mas diante de tantos danos causados pelo tabagismo, todo esforço prestado pela equipe se justifica.
Durante o ano de 2021, devido à reestruturação interna, o NETT só está atendendo à pacientes hospitalizados, via parecer eletrônico. A internação pode ser um momento oportuno para iniciar a motivação do paciente quanto à cessação do uso do tabaco, através de abordagem específica, ajudando na abstinência; após a alta ele deve ser encaminhado para dar continuidade ao tratamento. O NETT se localiza no 3° andar, sala 3F92, telefone: 3938- 2195
Responsável: Fátima Marcial Castro Ortolan
A avaliação neuropsicológica é um exame utilizado pelo profissional psicólogo e seu objetivo principal é investigar as funções cognitivas. Entende-se como funções cognitivas a capacidade de ter atenção e concentração em tarefas rotineiras ou intelectuais, a capacidade de utilizar a memória de maneira ampla, a capacidade de percepção a detalhes, a capacidade de expressar e compreender a linguagem, o uso adequado do vocabulário, a utilização das funções espaciais, dentre outras ações que exijam uma ação do raciocínio.
A partir da utilização de uma bateria de testes / instrumentos neuropsicológicos, que são normatizados e validados para a população brasileira, o neuropsicólogo poderá inferir e correlacionar por meio de exames de imagens as respostas obtidas nos testes e associar aos comportamentos relatados e observadas durante as situações analisadas durante a testagem cognitiva. Os resultados apresentados nos testes permitem uma análise comparativa com os resultados esperados para a nossa população geral, considerando a idade e a escolaridade de cada sujeito analisado, possibilitando assim uma compreensão acerca das possíveis alterações em áreas cerebrais específicas.
Quando e para que realizar avaliação neuropsicológica? Para entender e possibilitar a compreensão de alterações cerebrais, permitindo um diagnóstico diferencial para doenças neurocognitivas em geral. O procedimento avaliativo inicia-se a partir de um pedido de um profissional da área da saúde que poderá, a partir dos resultados obtidos neste procedimento, traçar uma conduta ou um projeto terapêutico. Para a realização da avaliação neuropsicológica no HUCFF é necessário 2 ou 3 atendimentos, tendo o tempo médio de aproximadamente 01 hora em cada encontro. A interpretação dos procedimentos / testes ocorre de forma quantitativa, sendo comparado aos resultados alcançados na população brasileira em estudos prévios, os quais estabelecem os parâmetros que precisam ser obtidos em cada tarefa realizada. Ao final, após a análise comparativa do resultado alcançado e pareado a população realizamos uma entrevista devolutiva com a equipe solicitante, que se encaminhará no seguimento/ conduta final.
A rotina da Psicologia conta com a participação de uma psicóloga do staff e duas psicólogas do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF / UFRJ. É desenvolvida às quintas-feiras, nos turnos da manhã e da tarde, nas salas 120 do ambulatório do HUCFF.
Responsável: Cláudia Oliveira Correa
O HUCFF deu início em 2001 à implantação de um modelo de atendimento multidisciplinar voltado ao tratamento clínico-cirúrgico da obesidade mórbida. O Programa de Obesidade e Cirurgia Bariátrica (PROCIBA) é um serviço de excelência no manejo desta complicada condição que tanto prejuízo traz para seus portadores.
A obesidade é uma doença crônica de etiologia multifatorial. Seu tratamento deve ser realizado por equipe multidisciplinar especializada, pois além dos aspectos clínicos e fisiológicos também envolve alterações de estilo de vida relacionadas à alimentação, ao comportamento e à atividade física. Neste cenário, o acompanhamento psicológico é instrumento valioso para ajudar a detectar, aceitar, compreender, implantar e manter as mudanças emocionais, cognitivas e práticas pertinentes ao processo de emagrecimento.
A equipe da Psicologia no PROCIBA foi constituída em 2020 e atualmente é composta por: 1 coordenador, 2 supervisores, 1 psicólogo da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde, 3 psicólogos do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF/UFRJ e 3 estagiários da graduação do Instituto de UFRJ.
Nosso trabalho concilia atividades assistenciais e educacionais, oferecendo avaliação e acompanhamento psicológico no pré e pós-operatório bariátrico através de atendimentos individuais e de grupo realizados com instrumentos padronizados, além do treinamento, qualificação e supervisão de psicólogos e estudantes de psicologia.
Os principais objetivos do trabalho do psicólogo no contexto bariátrico são: a) investigar padrões psicológicos prévios e/ou atuais; b) desenvolver uma abordagem psicoeducativa; c) analisar os aspectos psíquicos relacionados à alimentação e ao corpo; d) identificar e tratar comportamentos alimentares disfuncionais e transtornos alimentares; e) estimular a implicação do sujeito em todas as etapas do tratamento da obesidade; f) fomentar o vínculo com a equipe multidisciplinar.
Os encaminhamentos tanto para avaliação pré-operatória quanto para o acompanhamento pós-operatório são realizados por meio da equipe médica do PROCIBA. A rotina da Psicologia no PROCIBA se desenvolve às quartas-feiras com a presença de toda a equipe, mas também nos outros dias da semana de forma remota com atendimentos individuais realizados pelos psicólogos da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde e do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF / UFRJ.
Responsável: Mônica Vanderlei Vianna
A radioterapia é um tratamento oncológico de pacientes com diagnóstico de câncer. Caracteriza-se pela utilização de radiação, com duração variável das aplicações ao longo do tratamento. Trata-se de um tratamento que exige do paciente uma dedicação integral com algumas conseqüências de limitação das suas ações cotidianas. Ocorrem efeitos colaterais, como cansaço, queimação da pele, impossibilidade de atividades que exigem maior esforço físico e dificuldades na área sexual. Emocionalmente apresentam um desconforto por apresentar um diagnóstico grave, evolução e prognóstico incertos, frequentemente reagindo com negação, revolta e resiliência à sua situação clínica. A Psicologia coopera no tratamento ao oferecer escuta, acolhimento e compreensão do quadro presente.
O Serviço de Radioterapia do HUCFF recebe pacientes encaminhados pelo SISREG e do próprio hospital. Inicialmente passam por uma avaliação multiprofissional, incluindo vários procedimentos médico-hospitalares e entrevistas com a Enfermagem, o Serviço Social e a Psicologia. A entrevista psicológica visa compreender o estado emocional atual do paciente e seus recursos psicológicos de enfrentamento para realizar o processo radioterápico. Ao longo deste processo, o estado emocional do paciente é monitorado. São feitas intervenções psicológicas conforme a necessidade a fim de que o paciente possa melhor suportar o tratamento e suas consequências. Ressalta-se que a família e os cuidadores do paciente também são alvo das atenções da Psicologia, recebendo acolhimento e, quando necessário, intervenções psicológicas.
A Psicologia conta com a participação de um psicólogo do staff e de duas psicólogas alunas do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF / UFRJ. A equipe da Psicologia pode ser acessada em sua própria sala no Serviço de Radioterapia, às segundas-feiras (manhã), terças-feiras e quartas-feiras (manhã e tarde).
Responsável: Paulo Eduardo Coletty
A Psicologia tem um olhar específico sobre a surdez e sobre a diversidade na surdez. Desde seu credenciamento em maio de 2007 (Portaria SAS/MS nº589, de 08 de outubro de 2004), o Programa de Saúde Auditiva de Alta Complexidade do HUCFF tornou-se referência na área. Neste programa encontra-se o ambulatório de Implante Coclear.
Atuante neste ambulatório, a Psicologia está inserida em uma equipe multidisciplinar composta por profissionais da área de Otorrinolaringologia, Fonoaudiologia e Serviço Social. Atendemos em nosso ambulatório, pessoas surdas que tem interesse em fazer a cirurgia de implante coclear, possibilitando a elas ouvir através de um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, respeitando critérios recomendados pela CONITEC (número 99/2015). O objetivo da Psicologia nesse espaço é conhecer a história de vida do paciente, acolhê-lo e orientá-lo, assim como a sua família, a respeito de questões relacionadas ao sujeito surdo, à surdez, à cultura surda, à aquisição de língua, à aprendizagem de Libras, à oralização, à neuroplasticidade e à cirurgia de implante coclear. Busca-se avaliar a percepção desse paciente e da família quanto à surdez, às expectativas frente à cirurgia de Implante Coclear, à percepção da audição e quanto a fazer parte do mundo ouvinte.
Os atendimentos são feitos em Língua Brasileira de Sinais (Libras) ou em português e a escolha é feita de acordo com a língua materna do paciente. Atualmente a rotina psicológica é realizada por uma psicóloga permanente e uma psicóloga aluna do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF / UFRJ às terças-feiras, nos turnos da manhã e da tarde, no espaço assistencial do Serviço de Fonoaudiologia (3º andar do HUCFF).
Responsável: Gisele Monteiro Ribeiro Cardoso
EQUIPE
Quadro Funcional
– Chefe do Serviço – Psicólogo pela UFRJ. Doutor e Mestre em Educação em Ciências e Saúde pelo NUTES/UFRJ. Especialista em Envelhecimento e Saúde do Idoso pela ENSP/FIOCRUZ. Psicólogo e Psicoterapeuta Fenomenológico-Existencial pelo Espaço Livre Existencialista. Chefe do Serviço de Psicologia do HUCFF. Coordenador, supervisor e professor do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar do HUCFF / UFRJ. Tutor da Área de Psicologia da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do HUCFF / UFRJ. Professor colaborador do Laboratório de Estudos da Ciência do NUTES/UFRJ. Professor convidado do Curso de Especialização em Psicologia Humanista-Existencial da Universidade Estácio de Sá (UNESA). Experiência em Psicologia Hospitalar, Saúde Mental e Psicoterapia. Áreas de interesse: educação em saúde; espiritualidade/religiosidade e saúde; psicologia hospitalar; psicologia e psicoterapia fenomenológico-existencial. Atua na área da Nefrologia e no ambulatório geral do HUCFF.
Psicóloga pela UGF. Mestre em Psicologia Social pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Especialista em Neuropsicologia Clínica pela IBNEURO, Geriatria e Gerontologia pela UFF e Psicopedagogia pela UERJ. Supervisora e professora do curso de Especialização em Psicologia Hospitalar do HUCFF/UFRJ. Professora do Curso de Psicologia Hospitalar da Fundação Técnico-Educacional Souza Marques. Professora do Curso de Psicologia Hospitalar da Universidade Veiga de Almeida. Professora do Curso de Psicologia Hospitalar do IBMR. Experiência na área da Saúde Mental e Hospitalar, com ênfase em Avaliação Neuropsicológica (aplicação e correção dos exames) e reabilitação psicossocial (projeto de residências terapêuticas no Instituto Municipal de Assistência à Saúde Juliano Moreira). Realiza avaliação neuropsicológica como prestadora de serviço em pesquisa clínica no CCBR BRASIL e atua em consultório particular. Atua no Ambulatório de Demência do Setor de Geriatria do HUCFF.
Psicóloga pela Celso Lisboa. Especialista em Tabagismo pela PUC. Formação em Psicologia Médica e Saúde Mental pelo HUCFF / UFRJ. Formação em Terapia Cognitivo Comportamental pelo IBH. Curso de Extensão: “Métodos de Ensinar e Aprender em Saúde – Programa de Preceptoria para Profissionais de Saúde do HUCFF”. Atua no Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo (Instituto de Doenças do Tórax / HUCFF).
Psicóloga pela UERJ. Supervisora e professora do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar do HUCFF / UFRJ. Intérprete de Libras (PROLIBRAS). Gestalt-Terapeuta. Áreas de interesse: saúde auditiva, surdez, implante coclear. Atua no Programa de Implante Coclear do HUCFF.
Psicóloga pela UFRJ. Chefe da Seção de Interconsulta do Serviço de Psicologia do HUCFF. Supervisora e professora do curso de Especialização em Psicologia Hospitalar do HUCFF/UFRJ. Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do HUCFF / UFRJ (inconclusa). Atua na enfermaria de Clínica Médica do HUCFF.
Psicólogo pela UNESA. Doutor em Psicologia Social pela UERJ. Mestre em Psicologia pela UFRJ. Especialista em Gênero e Sexualidade pela UERJ, em Psicologia Hospitalar pela UFRJ e em Psicologia Clínica pelo IFEN. Professor e supervisor do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar da UFRJ. Atua na enfermaria de oncologia e hematologia do HUCFF.
Psicóloga pela UGF. Mestre em Saúde Pública pela ENSP / FIOCRUZ. Especialista em Educação para a Saúde pelo NUTES/UFRJ. Experiência na assistência aos pacientes do Programa HIV/AIDS do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do HUCFF – enfermaria, hospital-dia e ambulatório. Experiência no ensino e coordenação de cursos de atualização em AIDS para profissionais de Saúde Mental.
Psicóloga pela USU. Doutora e Mestre em Saúde Pública (área de concentração Meio Ambiente, Produção e Saúde) pelo IESC/UFRJ. Especialista em Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ, em Psicologia de Trânsito pela Universidade São Camilo e em Neuropsicologia pelo IBNEURO. Experiência em atendimento a mulheres e adolescentes portadores de doenças crônicas na modalidade grupal. Experiência no Programa de Atenção Domiciliar Interdisciplinar (PADI) do HUCFF. Experiência no Centro de Controle de Intoxicações do Rio de Janeiro (CIT-RJ).
Psicóloga pela PUC-RJ. Doutora e Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-RJ. Especialista em Psicanálise pela PUC-RIO. Pós-doutoramento em Psicologia Clínica na PUC-RIO. Supervisora e professora do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar do HUCFF / UFRJ no campo de prática do Programa de Obesidade e Cirurgia Bariátrica (PROCIBA). Psicóloga e Pesquisadora do LIPIS (Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social). Psicóloga da equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica do prof. Dr. Antônio Augusto Peixoto Souza. Autora dos livros: Da Geladeira ao Divã – A Psicanálise da Compulsão Alimentar e Do Bisturi ao Divã: Cirurgia bariátrica, compulsão alimentar e psicanálise.
Psicólogo pela PUC-Campinas / USU. Psicanalista formado pelo SPG. Especialista em Saúde Coletiva pelo NESC / UFRJ, em Sexologia pelo IBM e em Oncologia pelo INCA. Supervisor e professor do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar do HUCFF / UFRJ. Áreas de interesse: oncologia e disfunções sexuais. Atua no Serviço de Radioterapia do HUCFF.
Psicóloga pela FAMATH. Doutora e Mestre em Saúde Coletiva pelo Departamento de Ciências Humanas e Saúde do Instituto de Medicina Social da UERJ. Especialista em Terapia Cognitiva-Comportamental pelo IPCS. Chefe Substituta do Serviço de Psicologia do HUCFF. Vice-Coordenadora, supervisora e professora do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar do HUCFF/UFRJ. Professora convidada e supervisora de estágios dos cursos de extensão em Tratamento da Dor e Cuidados Paliativos do HUCFF / UFRJ. Professora adjunta I da Universidade de Vassouras. Experiência na área de psicologia clínica e hospitalar e na área de educação em saúde, com ênfase em tratamento da dor crônica e cuidados paliativos, doenças crônicas e psico-oncologia. Atua no Programa de Dor Crônica e Cuidados Paliativos do HUCFF.
Psicóloga pela UFRJ. Mestre em Teoria Psicanalítica pelo Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ. Chefe da Seção de Ambulatório do Serviço de Psicologia do HUCFF. Professora e supervisora do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar do HUCFF/UFRJ. Preceptora da área de Psicologia da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde do HUCFF/UFRJ. Membro do Espaço-Oficina de Psicanálise. Experiência em saúde mental. Atua na enfermaria psiquiátrica do HUCFF.
Psicóloga pela UERJ. Doutora em Saúde Coletiva pelo IMS / UERJ. Mestre em Psicologia Social pela UERJ. Estágio de pós-doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (em associação das IES: UFRJ, FIOCRUZ, UERJ eUFF). Chefe da Seção de Ensino, Extensão e Pesquisa do Serviço de Psicologia do HUCFF. Professora e supervisora do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar da UFRJ. Professora do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar da Fundação Técnico Educacional Souza Marques. Pesquisadora em Bioética Clínica. Experiência com intervenção terapêutica em cuidados paliativos e hospitalar. Experiência na qualificação técnica de profissionais de saúde em habilidades de comunicação e comunicação de más notícias (oncologia, neonatologia, especialmente) e saúde do estudante. Atua no CTI Geral e no CTI Coronariano do HUCFF.
Psicóloga pela UFF. Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade Federal Fluminense. Especialista em Saúde Mental pela Residência Multiprofissional da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro. Supervisora e professora do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar HUCFF / UFRJ. Área de atuação no HUCFF: Enfermaria do Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias e ambulatório geral. Áreas de interesse: psicologia clínica, psicanálise, filosofia, saúde mental.
Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar
APRESENTAÇÃO
O Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) visa atender às crescentes demandas de formação de recursos humanos na área hospitalar. Trata-se de um curso de natureza técnico-profissional e teórico-prático de modalidade presencial, na área da Psicologia Hospitalar, tendo os psicólogos como público-alvo. O HUCFF possui corpo clínico na área de saúde mental com larga experiência assistencial e tradição no ensino da prática em saúde mental no âmbito hospitalar,oferecendo estágio de psicologia e atividades de ensino em nível de extensão há 30 anos.
O Curso tem como objetivos:
1) apresentar o hospital geral como campo de atuação do psicólogo;
2) capacitar o profissional para responder de modo eficaz as demandas de saúde mental nas diferentes situações vividas na dinâmica do hospital geral, seja na enfermaria, no ambulatório, nas unidades intensivas, nos programas especiais, além das emergências;
3) desenvolver competências para o trabalho interdisciplinar em equipe multiprofissional.
O oferecimento deste curso justifica-se pelo surgimento de novas tecnologias médicas que traz questões à espera de respostas adequadas para a boa prática assistencial. Também se justifica pela mudança de paradigma sanitário, que ao incluir de modo destacado as variáveis psicossociais, determina a necessidade de investimento educacional no sentido de melhor capacitar os profissionais para a atuação interdisciplinar e multiprofissional. Além disso, justifica-se pela escassez de cursos de psicologia hospitalar no estado do Rio de Janeiro. Finalmente, a proposta do referido curso corresponde ao compromisso histórico da UFRJ com a formação de recursos humanos na área da saúde.
O período de publicação do Edital e realização das inscrições ocorre normalmente no final do ano
Edital do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar 2024-2
Edital do Curso de Especialização em Psicologia Hospitalar 2022 (inscrições encerradas)
